A blog A postagem listou os "Erros comuns em infográficos ao transformar dados em um infográfico", com os 7 pecados capitais dessa transformação. Esses são bons conselhos para a maioria das pessoas, mas algumas são imunes a eles.

Observando essa lista, você pode ver que alguns dos itens não se aplicam aos pesquisadores, devido à natureza de seu trabalho na ciência e nas publicações científicas. Quatro deles não são uma ameaça real para os cientistas que estão criando infográficos, mas três deles ainda são bons conselhos.

Aqui estão os quatro erros mais comuns em infográficos (não para cientistas) e meus comentários. Se você não concordar com algo, fique à vontade para comentar.

1- Falta de referências às suas fontes de dados

Parece que, no mundo mortal, as pessoas não citam as referências dos dados. Esse não é exatamente um dos erros de infográficos, mas um verdadeiro pecado para um pesquisador. Coitadas das pessoas que não conhecem o Mendeley e outros gêneros.

2- Uso de fontes de dados de autoridade duvidosa

Erros de infográficos

 

Sei que a segunda coisa que os pesquisadores fazem ao ler algo é verificar a referência, e eles detestam quando um artigo do buzzfeed não mostra de onde a informação foi obtida ou quando acaba sendo da Wikipedia ou de um artigo do "The Sun".

É claro que os padrões da ciência são mais elevados nesse aspecto:

- O quê? O fator de impacto da revista com esse artigo é inferior a 3? Ah, vamos lá!

3- Seus gráficos estão visualmente incorretos

Erros de infográficos

Quando você lê um artigo científico, você vai do resumo para... a introdução? Claro que não! Você vai para as figuras e gráficos, tentando encontrar um erro no erro padrão, um p sem valor ou uma interpretação errada de qualquer tipo. É isso que os cientistas fazem: eles querem provar que as estatísticas estão erradas. Se eles não encontrarem nenhum problema, o trabalho é bom.

Dito isso, podemos ter certeza de que os pesquisadores não cometem erros como o descrito acima.

4- Exagero visual das estatísticas

Erros de infográficos

Como eu disse antes, os cientistas saltam do resumo para os números e gráficos, primeiro para se certificar das estatísticas e depois para farejar qualquer viés.

Sim, as pessoas da área científica podem sentir o cheiro de uma molécula de viés em um milhão de partículas de gráficos de pizza e linhas de tendência. Portanto, não tente enganar essas pessoas com barras esticadas em grupos de teste em seus gráficos. Elas sabem o que estão fazendo e são menos propensas a cometer esse mesmo erro.erros de infográficos
Agora, os 3 erros de infográficos que até mesmo os cientistas podem cometer.


5- A estrutura de seu infográfico é confusa

Erros de infográficos
Barras, gráficos, pontos, cores. O que devo ver?

Bem, os cientistas não são designers, é claro, e estão inclinados a seguir alguns padrões presentes no dia a dia profissional, como relatórios, publicações e apresentações que podem ter algumas restrições formais. Se eles tiverem a liberdade de fazer algo diferente, como um infográfico, terão de ser cuidadosos.

É por isso que você tem a ferramenta "Mind the Graph" - para ajudá-lo com o design.

Escolher um modelo é a mesma coisa que projetar um experimento: você precisa saber o que deseja alcançar antes de começar.

Dê uma boa olhada em Categorias e exemplos de modelos do Mind the Graph para qualquer ajuda.

6- Você se refere a um número excessivo de dados

Erros de infográficos

Sei que você trabalhou muito e que, para você, cada dado é importante, mas você tem certeza de que tudo é interessante para todos?

O bom de usar um infográfico é que ele vai direto ao ponto. Se ele ficar muito grande, você não conseguirá chamar a atenção do visualizador. Não ultrapasse 8.000 pixels e não o torne muito pesado - 1,5 MB é um bom limite.

7- Seus dados são muito complexos ou superficiais

Erros de infográficos

Erros de infográficos

O importante aqui é saber exatamente quem vai consumir esse infográfico: seus colegas, alunos de graduação ou jornalistas? Cada um deles tem familiaridades muito diferentes com o assunto, portanto, você precisa se adaptar. Quais são as informações básicas que eles devem (e podem) aprender? Não muito complexas para um jornalista ou estudante e não superficiais para seus colegas.

O mais importante: não deixe que seu infográfico caia no limbo. Esse é o lugar para onde as informações vão quando não são novas ou complexas o suficiente para os especialistas e não são compreensíveis para o público. Isso acontece quando a informação fica longe, flutuando entre os dois públicos, sem nunca tocar ninguém. É por isso que você terá de escolher um público, pois é praticamente impossível ser interessante para especialistas e leigos ao mesmo tempo.

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